terça-feira, 9 de junho de 2020

Leitura de Resistores

A 1ª faixa é sempre a que estiver mais próxima de um dos terminais do resistor.


Código de cores resistores 3 faixas

Para resistores de 3 faixas é utilizada a tabela abaixo seguindo as orientações citadas.
1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da resistência.
2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da resistência.
3ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.
Obs: Para os resistores de 3 faixas a tolerância pode ser considerada em ± 20%, sendo definido sem cor.

Ex.






Código de cores resistores 4 faixas

Para resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo e os mesmos passos citados para resistores de 3 faixas, mas com a adição de uma quarta faixa que identifica a tolerância que o componente tem.

Ex.





Código de cores resistores 5 faixas

Para resistores de 5 faixas é utilizada a tabela abaixo seguindo as orientações citadas.
1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da resistência.
2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da resistência.
3ª Faixa: mostra o terceiro algarismo da resistência.
4ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.
5ª Faixa: mostra a tolerância que o componente terá.

Ex.



Código de cores resistores 6 faixas

Para resistores de 6 faixas pode ser seguido as mesma orientações citadas para resistores de 5 faixas, mas com uma adição de uma 6 faixa que corresponde ao coeficiente de temperatura em PPM/°C. Siga a tabela abaixo:

Ex.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Problema da aberração esférica em lentes é solucionado depois de 2.000 anos


‣ Aberração esférica

Um trio de físicos mexicanos resolveu um problema óptico que permaneceu sem solução por 2.000 anos.

E, ao solucionar o quebra-cabeças, eles abriram a possibilidade de criação de lentes de formato livre que poderão encontrar aplicações em todos os campos da óptica, de óculos e microscópios a telescópios.

Mais de 2.000 anos atrás, o matemático grego Díocles identificou um problema com as lentes: Ao olhar através de dispositivos equipados com elas, as bordas pareciam mais difusas do que o centro. Ele propôs que o efeito ocorre porque a luz atingia as lentes esféricas em um ângulo que não poderia ser focado por causa das diferenças na refração. Esse problema, que passou a ser conhecido como aberração esférica, resistiu a todas as tentativas de solução, incluindo as de Isaac Newton e de Gottfried Leibniz.

Em 1949, Gerhard Wassermann e Emil Wolf criaram um meio analítico para descrever o problema, que passou então a ser conhecido como o problema Wasserman-Wolf. Eles sugeriram que a melhor abordagem para resolver o problema seria usar duas superfícies adjacentes asféricas para corrigir as aberrações - uma lente asférica é uma lente cujos perfis de superfície não são partes de uma esfera ou cilindro.

Desde aquela época, pesquisadores e engenheiros criaram uma variedade de maneiras de resolver o problema em aplicações específicas, principalmente em câmeras e telescópios. A maioria desses esforços envolve a criação de lentes asféricas para neutralizar os problemas de refração. E, embora tenham resultado em melhorias, as soluções geralmente são caras e inadequadas para algumas aplicações.

‣ Solução da aberração esférica

Agora, Rafael González-Acuña e seus colegas da Universidade Nacional do México e do instituto Tecnológico de Monterrey descobriram um meio para corrigir o problema com lentes de qualquer tamanho.

Expressa em uma longa fórmula matemática, a solução baseia-se em moldar a forma de uma segunda superfície asférica, precisamente projetada para interagir com a superfície da lente original. Essa segunda superfície corrige as distorções geradas pela primeira, resultando na eliminação da aberração esférica.

Os pesquisadores mexicanos testaram sua solução em simulações computadorizadas, mostrando que uma lente biasférica pode alcançar uma precisão de 99,999999999%.

Eles sugerem que a fórmula pode ser usada em aplicações como óculos, lentes de contato, telescópios, binóculos e microscópios.

‣ Imagem

O problema da aberração esférica é mostrado na imagem, comparando uma lente ideal (esquerda) e uma lente real (direita). A solução (embaixo) é longa, mas resolve o problema.

Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br

quarta-feira, 19 de junho de 2019

É assim a incrível visão de todo o universo conhecido quando reduzido a uma única imagem





A coisa mais humana da Terra é a Voyager 1. Embora esta nave espacial feita na década de 1970 esteja muito longe neste momento e ainda enviando informações até nós do espaço profundo, ela nunca será capaz de tirar uma foto do Sistema Solar. Ou da Via Láctea. E definitivamente nunca de todo o universo observável. Mas com um pouco de proezas matemática e artística, podemos juntar o que temos e ver como tudo se parece lá de fora.


Você pode notar que a Terra parece estranhamente grande em comparação com praticamente todos os outros objetos retratados. A razão é que Pablo Carlos Budassi criou esta imagem em uma escala logarítmica, e não a escala linear que você geralmente vê em imagens astronômicas. Para obter uma melhor compreensão da escala, pense nesta imagem plana como um cone apontado diretamente para você. O sol está na ponta. Cada seção do cone mais distante de você representa um campo de visão várias ordens de grandeza maiores do que a anterior.


Budassi conseguiu fazer isso coletando mapas, fotografias e dados de pesquisadores da Universidade de Princeton e da NASA. Em 2005, uma equipe de pesquisadores da Princeton publicou uma coleção de mapas logarítmicos do universo no Astrophysical Journal (você pode vê-los aqui). Enquanto eles se parecem mais com gráficos do que com fotografias, os pesquisadores conseguiram “exibir com precisão toda a gama de escalas astronômicas da vizinhança da Terra até as microondas cósmicas de fundo” para uma escala logarítmica. Usando esta informação, Budassi reuniu as reuniu no “Photoshop usando imagens da NASA e algumas texturas criadas por ele próprio”. O resultado final? Nosso universo estranhamente vislumbrante, não exatamente em escala, mas talvez o melhor resultado que nós pudemos chegar até agora.
Imagem em maior definição. Clique para ampliá-la.


sábado, 11 de maio de 2019

Artigo da Unesp está entre os mais lidos de 2018 em Física

Trabalho de pesquisadores de Ilha Solteira foi destaque na Scientific Reports, da Nature



07/05/2019 por: Marcos Jorge



Publicação do grupo Nature, a Scientific Reports divulga, anualmente, os artigos mais lidos em diversas áreas
Imagem: Reprodução


Ao longo do ano de 2018, o periódico Scientific Reports, da Nature, publicou mais de 1133 artigos na área de Física. Um desses trabalhos, assinado pelo professor Antonio Seridonio, da Unesp de Ilha Solteira, pelo seu aluno de doutorado Luciano Ricco, e com as colaborações da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Rússia, ficou entre os cem mais lidos do ano.

A notícia foi informada por meio de carta do Dr Richard White, editor-chefe da Scientific Reports, ao professor Seridonio. O docente e os alunos envolvidos no trabalho estão vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais.

O artigo, teórico, intitulado “Tuning of heat and charge transport by Majorana fermions” publicado pelos pesquisadores da Unesp descreve a possibilidade de criar nanodispositivos termoelétricos a partir do uso de nanofios supercondutores topológicos, onde os majoranas emergem como estados de borda.

Para ler o artigo completo, acesse: https://www.nature.com/collections/afggedgdbj/content/76-100

Os majoranas são atualmente um dos objetos mais estudados da Física e foram teorizados pela primeira vez pelo italiano Ettore Majorana, ainda na década de 30. Em Física da Matéria Condensada, o majorana é também conhecido como uma quasipartícula (ou partícula aparente), tendo a si mesma como antipartícula.

No artigo destacado pela publicação da Nature, os pesquisadores propõem um sintonizador termoelétrico assistido por férmions de Majorana. A expectativa do professor Seridonio é que o trabalho teórico possa contribuir para o desenvolvimento de dispositivos termoelétricos baseados em férmions de Majorana.

Em 2018, o site da Sociedade Brasileira de Física publicou um vídeo do professor de Ilha Solteira explicando mais detalhes sobre o artigo publicado na Scientific Reports. O vídeo pode ser visto a seguir:

Bigorna Flutuando


A densidade do ferro é menor que a do mercúrio, então, se você tentar mergulhar uma bigorna em um balde cheio de mercúrio, ela flutuará.






Credits (créditos): Cody'sLab - https://www.youtube.com/channel/UCu6mSoMNzHQiBIOCkHUa2Aw