segunda-feira, 25 de julho de 2016

Para sobreviver a colisões, nós teríamos que ser como esse cara feinho

Você viu o cara meio feiosinho da imagem acima? O nome dele é Graham, e sua aparência esquisitona serve para uma causa muito importante: chamar a atenção sobre a fragilidade do nosso corpo — pelo menos quando o assunto são os acidentes de automóveis envolvendo atropelamentos e colisões fortes.
Caso você tenha ficado em dúvida, Graham é humano. Bem, na verdade, se ele fosse real, ele seria um super-humano, capaz de sobreviver a batidas de carro (dentro e fora dos veículos) sem sofrer danos muito sérios. Entenda a seguir!

Ele foi desenvolvido como parte de uma campanha sobre segurança nas estreadas lançada recentemente na Austrália.

Graham, o Belo

Quem desenvolveu Graham foi escultora Patricia Piccinini, que contou com a ajuda do engenheiro de tráfego especializado em segurança em rodovias David Logan, e do cirurgião especialista em trauma Christian Kenfield, para criar o “belo”.

Repare no porte do cara

Como você deve ter notado, Graham aparentemente não tem pescoço, já que essa região do nosso corpo pode sofrer fraturas facilmente durante acidentes. Além disso, você notou que ele também é meio “cabeçudo”?

Olha o perfil de Graham

O cérebro, como todo mundo sabe, é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo, mas, quando o assunto são as colisões, ele não conta com muita proteção. Assim, Graham conta com um crânio bem mais reforçado e com mais ligamentos e fluídos intracranianos para proteger o cérebro em caso de acidente.

O cérebro dele é do tamanho de um órgão normal

O rosto de Graham também possui bem mais tecido adiposo que o normal, e essa camada extra de gordura serve para absorver a energia de um impacto forte. Ademais, como muitas pessoas que se envolvem em acidentes sofrem fraturas no nariz e nos ossos da face, Graham ganhou um perfil mais achatado — e suas orelhas ficaram protegidas em seu supercrânio.

Rosto superprotegido

Aliás, “supercrânio” mesmo! O crânio de Graham é bem maior do que o convencional e é capaz de absorver o impacto de maneira muito mais eficiente, funcionando como um capacete.

Capacete acoplado

Isso sem falar que, em vez de ter um pescoço normal — que não tem força suficiente para evitar que a cabeça se mova bruscamente para frente ou para trás durante as colisões —, Graham possui uma estrutura fortificada que protege sua cabeça caso ele realize algum movimento brusco.

Pescoço à prova de fratura

E você notou que Graham também tem uma porção de mamilos além do par normal? Os “peitinhos” extra funcionam como airbags para proteger as costelas, já que os cintos de segurança foram projetados para empregar a força desses ossos para nos ajudar a suportar a potência dos impactos.

Airbags de fábrica

É por essa razão que os cintos de três pontos passam sobre as costelas e o esterno, sendo afixados sobre a pelve, para espalhar a força do impacto pela caixa torácica. Só que nem sempre esses ossos conseguem suportar as colisões e acabam se fraturando.

Proteção extra

Graham ainda ganhou joelhos diferentes dos nossos. Isso porque os pedestres geralmente são atingidos pelos carros quando estão tentando atravessar a rua — os joelhos, que só se movem em uma direção, quase sempre são os primeiros a sofrer fraturas. Os de Graham, por outro lado, são capazes de se mover em todas as direções.

Joelhos multidirecionais

As diferenças também podem ser vistas nos pés de Graham – cujos calcanhares se encontram no meio de suas panturrilhas. Veja:

Mais articulações 

Na verdade, os pedestres comuns frequentemente sofrem danos extremamente graves nas pernas em caso de atropelamento. Por isso, Graham foi equipado com mais juntas do que o normal, tornando-o mais ágil na hora “pular” do caminho de um carro em rota de colisão contra o seu corpo.

Quase um gafanhoto

Por último, Graham recebeu uma pele mais espessa e mais resistente do que a dos humanos comuns — para protegê-lo de ferimentos caso ele seja atingido por fragmentos de vidro ou seja arrastado no asfalto, por exemplo.


Pele cascão

LINK : http://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/99730-para-sobreviver-a-colisoes-nos-teriamos-que-ser-como-esse-cara-feinho.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=thumb

O astronauta que ficou mais alto e jovem após ficar um ano no espaço



Parece obra de ficção científica, mas não é. O astronauta Scott Kelly, da Nasa, ficou mais alto e mais jovem após passar um ano em uma viagem para a Estação Espacial Internacional. Mas essas não são as principais preocupações com o astronauta, a Nasa ainda estuda como o corpo de Kelly se comportou no espaço, estudando seu sistema imunológico e se ele perdeu muita massa óssea e muscular durante a missão.
De acordo com a Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica ( NASA ), Kelly ficou aproximadamente 5 centímetros mais alto que quando deixou a Terra em sua última expedição, isso devido a falta de gravidade no espaço, que puxa o corpo humano para baixo. De acordo estudos a falta de gravidade atua na nossa coluna vertebral, podendo assim esticá-la até 7,5 centímetros a mais que quando estamos na Terra, onde há gravidade. A sua altura agora é temporária, a gravidade vai eventualmente puxá-lo ao seu tamanho natural.
Agora, como o espaço atuou para deixar o astronauta mais jovem?

De acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein, a explicação que se tem é que se dois objetos se movem a velocidades diferentes, o tempo corre mais rapidamente para o objeto mais lento – um fenômeno chamado dilatação do tempo.
O astronauta estava se movendo a uma velocidade muito mais rápida que nós aqui na Terra, cerca de 27 mil quilômetros por hora em relação ao nosso planeta, isso dá um cálculo que ele esteja 8,6 milissegundos mais jovem. O rejuvenescimento em Kelly não é algo notável, ele está pouco menos de 8,6 milissegundos no futuro em relação ao tempo que ele estava ao sair, levando em consideração os 340 dias que ele esteve em órbita.

http://universointeligente.org/o-astronauta-que-ficou-mais-jovem-e-alto-apos-ficar-um-ano-no-espaco/

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Brasileiro ganha ouro inédito em campeonato mundial de Física



O estudante Gustavo Haddad conquistou para o Brasil a primeira medalha de ouro em uma Olimpíada Internacional de Física. A conquista também é a primeira de um país ibero-americano na competição, que desta vez ocorreu em Bangcoc, na Tailândia.

Gustavo Haddad Braga, aluno do Colégio Objetivo de São Paulo, foi responsável pelo feito inédito. Ivan Tadeu (também do Colégio Objetivo de São Paulo), Lucas Hernandes (Colégio Etapa de São Paulo) e os cearenses José Guilherme Alves (Colégio Ari de Sá) e Ricardo Duarte Lima (Colégio Farias Brito) ficaram com o bronze.

A Olimpíada Internacional de Física é uma competição anual voltada a estudantes de todo o mundo que estejam cursando o equivalente ao ensino médio brasileiro. Os brasileiros concorreram com 394 alunos de 84 nacionalidades.

"Apenas 8% dos alunos do torneio recebem a medalha de ouro. Isso significa que o Gustavo faz parte de um grupo seleto, onde estão os melhores alunos do mundo na área da física, para o mesmo nível que o dele", disse Euclydes Marega Júnior, professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), à Agência FAPESP .

A seleção para participar da IPhO, da qual o Brasil participa desde 2000, ocorre por meio da OBF. Organizada pela Sociedade Brasileira de Física, a olimpíada nacional tem como objetivos estimular o interesse pela disciplina, aproximar o ensino médio das universidades e descobrir novos talentos para representar o país em torneios ao redor do mundo.

Na OBF participam cerca de 600 mil jovens. Desse total, cinco são selecionados para representar o Brasil na IPhO. O processo de preparação para a competição internacional leva dois anos e meio.

Além da IPhO, os brasileiros são preparados para concorrer à Olimpíada Ibero-Americana de Física. Segundo a SBF, nas duas competições, nenhum país da América Latina conquistou tantas medalhas quanto o Brasil.

A olimpíada internacional consiste em duas provas, sendo uma delas de conteúdo experimental. Marega salienta a dificuldade dos estudantes brasileiros de executar na prática o que aprendem nas salas de aula.

Embora o desempenho do Brasil na 42ª IPhO tenha sido de destaque, Marega ressalta a carência de talentos e a necessidade de melhorias no sistema educacional do país. "Uma competição como essa pode servir como estímulo aos professores para que se dediquem mais ao preparo dos estudantes", disse.

Com informações da Agência Fapesp



Jovens "gênios" da matemática participam da Olimpíada Internacional, em AmsterdãFoto: AFP

LINK: https://noticias.terra.com.br/educacao/brasileiro-ganha-ouro-inedito-em-campeonato-mundial-de-fisica,dba91a4045cea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

domingo, 17 de julho de 2016

Unesp e Unicamp oferecem cursos online e gratuitos

Já pensou em estudar em uma duas das melhores universidades do Brasil? A Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Campinas (UNICAMP) oferecem cursos online e gratuitos para aqueles que almejam melhorar o diploma com atividades extra-curriculares.

Apresentado em videoaulas no site das instituições, o aluno pode fazer anotações e perguntas enquanto aprende. As dúvidas são respondidas posteriormente por e-mail e os vídeos são ministrados por professores das universidades.


LINK : https://catracalivre.com.br/geral/educacao-3/indicacao/unesp-e-unicamp-oferecem-cursos-online-e-gratuitos/

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Ar-condicionado sem eletricidade



Em muitos lugares ao redor do mundo as pessoas não têm acesso aos luxos que a gente não dá valor: eletricidade, internet, água corrente, ou até mesmo itens básicos como comida e água limpa. Adicione a isso as insuportáveis temperaturas de verão em lugares como a Índia e metade da população não trabalha na maior parte da tarde. Mas há esperança para a situação deles!


Mais de 28.000 pessoas vive em uma pequena área chamada Daulatdia em Bangladesh. Elas estão amontoadas em casebres sem água corrente, e a temperatura dentro e fora de casa vai além dos 45ºC.


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Algo tinha que ser feito, então eles inventaram o primeiro ar-condicionado sem eletricidade.


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Ele é feito com um pedaço de papelão duro e uma série de garradas plásticas recicladas. Os fundos e os pescoços das garrafas são cortados e depois colocados nos furos feitos no papelão.


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Quando todas as garrafas já estão no lugar, o papelão é colocado na frente da porta ou janela. O efeito refrigerador é imediato.


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O ar quente entra nas garrafas pelo lado de fora e depois manda um ar mais frio pra fora pela passagem do fino pescoço. Este princípio é similar ao efeito de quando você exala dentro da sua mão com a boca aberta ou com os lábios apertados. Veja você mesmo a diferença!


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Esta solução simples pode refrescar um espaço interno em mais de doze graus celsius negativos. Que alívio para as pessoas que passam por temperaturas extremas diariamente.


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Inúmeras aldeias já começaram a usar o mais simples ar-condicionado do mundo.




Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=oSbZWNk84F4




Link: http://www.naoacredito.com.br/ac-natural/?ref=fb